segunda-feira, 5 de abril de 2010

Caminho sozinha,
Numa estrada onde não sei o fim.
Onde o destino porém é quase certo.
Este montro chamado idade
Que se atravessa no meu caminho
Como um cruzamento  perigoso.
Queria não ter medo do monstro
Queria acreditar no amor.
Queria deixar de sofrer.
Deixar de pensar que estou triste,
Desesperada até..
Como agora!

Acordei deprimida.

Não estás aqui meu amor!
De pijama percorro a casa.
Confusa. choro.
Agarro a cabeça entre as mãos,
E as lágrimas não param.
Preciso desesperadamente de ti
Das tuas palavras duras e doces,
Que são  um bálsamo para mim.
Sinto-me velha ridícula.
Sinto-me a explodir.
O meu coração está a sangrar.
Sofro horrores neste momento.
Eu sei o que vais pensar, quando me leres.
Sim eu sei!!!
Mas eu queria vender juventude.
Queria sentir a frescura
Dos verdes anos.
Queria sentir a semente a germinar em mim!
Mas a semente já não germina!
A terra está infértil!

E eu choro o desespero do que queres,
E não te posso dar...
Amo-te muito meu amor…




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